Treinar Pela Vida, Não Pelo Espelho
- Carlos David
- 9 de set.
- 2 min de leitura

Quando pensamos em saúde, é comum associar determinados padrões de corpo a um estado físico “ideal”. Mas a verdade é simples: aparência não é sinônimo de saúde. Uma pessoa pode ter um corpo que se encaixa nos padrões estéticos atuais e, ainda assim, estar longe de ter uma vida saudável, e o contrário também é verdadeiro.
Infelizmente, o mercado fitness vem alimentando uma cultura cada vez mais extrema. Há inúmeros casos de internações e até mortes de influenciadores e atletas devido ao abuso de substâncias. As consequências vão muito além da estética, incluindo riscos como:
Morte cardíaca súbita
Cardiomiopatia
Trombose e embolia vascular
Lesões hepáticas e comprometimento renal
Rabdomiólise
Alterações cerebrais que podem levar a agressividade extrema, depressão, paranoia, psicose e até ideação suicida
Mesmo assim, algumas competições femininas recebem o nome de "Wellness", palavra que, em inglês, significa literalmente bem-estar. Mas o que vemos nesses palcos está muito longe de promover saúde e equilíbrio.
O impacto vai além dos atletas: a população em geral acaba acreditando que esse é o padrão a ser seguido, e isso reforça expectativas irreais e perigosas.
Uma alternativa saudável e divertida
Sempre defendi que todas as pessoas precisam de atividade física, independentemente da estética. Mas sei bem como é não gostar de musculação tradicional — e, como muitos, eu ia para a academia apenas por obrigação.
Como trabalho no mercado de games, decidi criar algo completamente oposto a esse mundo fitness exagerado: o Music HIIT.
A modalidade combina:
Exercícios de musculação e funcional
O senso de comunidade do CrossFit
A energia motivadora da música, inspirada nas aulas de spinning
E muita gamificação para que o foco esteja na progressão e na diversão, não na estética
O objetivo é simples: tirar o peso da aparência e colocar a atenção no prazer de se movimentar e evoluir.




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