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Por que o pão virou vilão e a Coca-Cola virou herói?

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resposta não tem nada a ver com nutrição, e sim, com marketing.


Existe uma técnica muito usada chamada "escolha o seu inimigo" ou "crie um inimigo comum". Ela não é nova: já vimos disputas como Coca-Cola vs Pepsi, Nintendo vs Sega (para quem está na faixa dos 40), Xbox vs Playstation, iPhone vs Samsung... Essas rivalidades aquecem a conversa e acabam beneficiando os dois lados, porque os fãs defendem suas preferências com paixão.


Mas o “inimigo” nem sempre é uma marca concorrente. Pode ser algo mais sutil, como a sujeira para a OMO ou o padrão de beleza irreal para a Dove. O objetivo é simples: criar um adversário que faça um grupo se identificar e se engajar.

No mundo da nutrição, essa técnica ganhou um novo nível. Pegue o exemplo do pão: um alimento milenar, presente na dieta de praticamente todo mundo. Transformá-lo em vilão usando, por exemplo, o glúten como justificativa garante alcance. Isso porque quanto mais pessoas se identificarem (ou discordarem), mais comentários e interações o conteúdo gera, e o algoritmo recompensa.


O mesmo vale para a Coca-Cola Zero: todo mundo conhece, e dizer que “é melhor para a dieta” inevitavelmente vai gerar debate.


No fim das contas, a verdade do conteúdo muitas vezes é menos importante que o engajamento. Especialistas rebatem, criadores fazem reacts, a polêmica se espalha e quem começou sai ganhando visibilidade.


Portanto, tenha cuidado com o que você consome nas redes sociais: muitos influenciadores e criadores de conteúdo farão de tudo para prender sua atenção, inclusive recorrer a recursos pouco honestos ou mesmo mentir.



 
 
 

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