Por que não acreditamos no “culto ao sofrimento” nos treinos
- Carlos David
- 12 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de ago.

No mundo fitness, é comum ouvir frases como:
“Tá pago”
“Na força do ódio”
“A dor de hoje é a força de amanhã”
“Se você cansar, aprenda a descansar, não a desistir”
“Louco é a palavra que os fracos usam para justificar a disciplina dos fortes”
E até a algumas ridículas como: “O suor é a gordura chorando” que, além de soar forçada, nem é cientificamente correta.
Embora para alguns essas frases possam parecer motivadoras, para nós elas criam uma cultura que coloca a dor e o sacrifício como protagonistas do treino. E acreditamos que isso pode afastar muitas pessoas que, como nós, querem simplesmente se exercitar de forma saudável e prazerosa.
Afinal, fazer atividade física não precisa ser um ato de sofrimento. Nosso objetivo é que ela seja algo que desperte vontade, curiosidade e satisfação e não apenas um desafio de resistência mental.
Foi com essa filosofia que nasceu a ideia por trás da Go Mode. No início, o plano era criar uma academia com uma proposta diferente, voltada especialmente para um público que não se identifica com a estética “hardcore” das academias tradicionais. Desenvolvemos um sistema que analisa os movimentos dos alunos e gera, automaticamente, uma pontuação que representa o volume de treino realizado. Tudo isso para transformar a prática em algo lúdico, dinâmico e divertido.
Com o tempo e alguns imprevistos, ajustamos o rumo do negócio: hoje, nosso sistema é oferecido para academias, permitindo que elas ofereçam uma experiência única aos seus alunos. E, no futuro, seguimos com o sonho de abrir nossa própria academia, com essa filosofia de treino que valoriza o prazer e a constância — sem culto ao sofrimento.
E você? Também acredita que treinar pode (e deve) ser algo prazeroso?




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