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Anabolizantes: o “cigarro saudável” da nossa geração?

Houve um tempo em q

ree

ue fumar era considerado um hábito saudável. Campanhas publicitárias, como a famosa da Lucky Strike, afirmavam que “o calor purifica” e que “20.679 médicos dizem que este cigarro é menos irritante para a garganta”. Médicos, dentistas e até famílias inteiras apareciam em anúncios fumando, transmitindo a ideia de que não havia riscos.


Era comum acender um cigarro em casa, no trabalho e até durante a gravidez. Ninguém falava sobre os perigos. Até personagens queridos, como os Flintstones, participaram de propagandas.


Olhando para trás, fica claro o quanto a sociedade foi enganada. Mas será que hoje não estamos vivendo algo parecido?


Na nossa visão, o culto à estética perfeita promovido por alguns influenciadores fitness que abusam de hormônios e anabolizantes é um exemplo atual dessa distorção. O uso é vendido como sinônimo de saúde e desempenho, mas esconde riscos sérios e, muitas vezes, irreversíveis.


Adolescentes, que já têm níveis naturalmente altos de testosterona, fazem ciclos sem acompanhamento. Há casos ainda mais preocupantes: profissionais prescrevendo anabolizantes como se fossem suplementos comuns. Os resultados rápidos — ganho de massa muscular, perda de gordura — fazem muitos ignorarem o custo real para a saúde.

Assim como o cigarro nos anos 80, os riscos são conhecidos, mas frequentemente minimizados.


Será que, daqui a 50 anos, vamos olhar para os anabolizantes de hoje com o mesmo espanto com que olhamos para as propagandas de cigarro do passado?

 
 
 

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